Neste pequeno ensaio, o autor chama atenção de todos para a necessidade de constituição de uma frente democrática para impedir um desfecho que “enquadre a onda conservadora nos marcos da Constituição”, consolidando um processo resultante da combinação de uma crise de legitimidade do sistema político brasileiro e do ressurgimento do conservadorismo como força política contra o liberalismo e contra o socialismo (grupos que têm a igualdade como valor principal). Se 2018 fosse comparado ao golpe de 1964, pelas urnas, impedir a constitucionalização do conservadorismo pode ser “um 1968 com final feliz”. O ensaio está dividido em cinco partes: a primeira fala de uma espécie de “Revolução Judiciarista” e tem muito a ver com seu artigo de 2017, “Ascensão, fastígio e declínio da Revolução”; a segunda, é uma caracterização do “tenentismo togado como uma vanguarda que, em nome da sociedade civil, se investiu do objetivo de regeneração da atividade política”; a terceira, discute os traços principais do pensamento político ou ideológico da “Revolução Judiciarista”; no final faz um histórico da evolução posterior ao afastamento de Dilma Rousseff da Presidência.
Ver em: https://insightinteligencia.com.br/a-utopia-reacionaria-do-governo-bolsonaro-2018-2020/ e https://insightinteligencia.com.br/ascensao-fastigio-e-declinio-da-revolucao-judiciarista/