O negro João Alberto Silveira Freitas foi linchado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre na véspera do Dia da Consciência Negra. O vice-presidente e o presidente do Brasil negaram que exista racismo no Brasil. Reivindicam o mito do “brasileiro cordial”. Racismo seria coisa dos EUA.

Um dos aspectos mais chocantes desse caso foi a passividade/cumplicidade de funcionários e clientes do Carrefour que acompanharam tranquilamente o linchamento. Tudo devidamente documentado por vídeo de celular. O crime ocorreu no estacionamento do supermercado, bem perto da entrada da loja e foi presenciado por pelo menos 15 pessoas. Ninguém deu a mínima. Fiscais do Carrefour coordenaram o linchamento. Entre eles, uma mulher.

Para quem tiver estômago: https://www.youtube.com/watch?v=pMH-rTN5dx8&bpctr=1606053566&ab_channel=UOL

 

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Sobre este mesmo assunto Terapia Política publicou o artigo “João Beto – negritude e memória”. (https://terapiapolitica.com.br/2020/11/24/joao-beto-negritude-e-memoria/)