É quase um truísmo falar do papel da imprensa livre para um sistema político efetivamente democrático. Este talvez seja um dos bons indicadores dos retrocessos democráticos que o país tem vivenciado nos últimos cinco anos. No seu artigo “Estou juridicamente marcado para morrer”, o jornalista e economista Luís Nassif, faz um apanhado do processo de lawfare que vem sofrendo, no qual saltam aos olhos o caráter de retaliação por suas posições políticas, bem como de tentativa de silenciamento de uma voz classicamente dissonante de posições que buscam supremacia política no país. Nesse breve dossiê, também chama atenção o papel desempenhado pelo poder judiciário, bastante distanciado daquele de salvaguarda dos direitos e garantias fundamentais. Se as próprias instituições do Estado são parte central da operação de aniquilamento da democracia, a quem se poderá recorrer? “Chame o ladrão”, como diria Chico Buarque.

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